A contagiante nostalgia de Disco, Ibiza e Locomia!
Filme recém-chegado ao catálogo da Netflix conta a trajetória do grupo musical espanhol dos anos 90, Locomia.
Neste final de semana de independência, o filme que assisti foi o recente lançamento da Netflix: “Disco, Ibiza e Locomia”.
A filmagem é estrelada pelos atores Jaime Lorente (La Casa de Papel/Elite), Blanca Suarez (As Telefonistas/Respira), Alberto Ammann (Narcos), Alejandro Speitzer (Alguém Tem que Morrer), Ivan Pellicer (Sagrada Família) e Pol Granch (Elite).
O longa, dirigido por Kike Maíllo, conta a história do grupo musical Locomia, sucesso nos anos 90.
O filme começa com os ex-integrantes do grupo e o empresário sentados numa sala de mediação, onde há uma disputa pelos direitos de quem é a banda e cada um faz a defesa do seu lado, contando como começou a banda, traições, intrigas entre outras histórias.
Ver a união e facilidade de se criar boas amizades em filmes que retratam o final dos anos 80 é algo acolhedor. Apesar de o filme não ter nenhuma diversidade negra, há de se lembrar que o Locomia era um grupo formado por homens gays e bissexuais.
O filme tem brilho, pose e carão do início ao fim, além de uma trilha sonora incrível embalada pelos sucessos da época e não posso deixar de citar que a fotografia e estilo dos anos 50 a 90 são meu ponto fraco e o longa abusa muito disso.
Não posso esquecer de citar que o filme também ousa nas coreografias tanto do grupo em suas apresentações na Boate Ku, como também em outras ocasiões ao longo da trama.
Aliás, o longa-metragem me trouxe um pensamento: parece que quem passou pelos anos 80, ao menos sobreviveu a uma overdose de cocaína para contar em suas histórias. Afinal, todos os filmes sobre a época trazem esse ponto em incomum.
Se o LSD chegou ao auge nos anos 60 com o movimento psicodélico, a droga-chave dos anos 80 foi a cocaína. Deu até vontade de rever o sucesso Narcos, estrelado pelo ator brasileiro Wagner Moura.
Ah, detalhe importante: O filme está completamente em espanhol, então para os leigos na língua espanhola, como eu, a legenda em português Brasil é a única opção para conseguir compreender as falas do longa-metragem escrito por Marta Libertad e Kike Maíllo.
Infelizmente, às 23h deste domingo, 8 de setembro de 2024, quando terminei de assistir ao filme, vi que essa delícia de longa não se encontrava no Top Filmes da Netflix. Mas mesmo assim indico para quem se interessar.
Jornalista com vontade de fazer seis pós graduação. Criador de conteúdo Audiovisual no YouTube há 9 anos. Twitteiro meio raiz e meio Nutella que é apaixonado por televisão, rádio e internet transitando pelo Jornalismo e o Entretenimento. Com síndrome de aprofundamento em qualquer tipo de conteúdo. |
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