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Dragon Ball: Sparking! Zero - Budokai Tenkaichi, melhor do que nunca!

O Estúdio Homies jogou uma demo exclusiva na gamescom latam e adorou!

Imagem Divulgação

O Estúdio Homies teve o prazer de poder participar da primeira edição da gamescom latam, evento antes popular internacionalmente que acabou por dar as caras na cidade de São Paulo. Trazendo diversas novidades e oportunidades exclusivas ao mundo dos games, o evento se provou como um forte fenômeno com potencial de ir além do que já é.

Durante o evento, os Homies Mariana Mussi e Stefanno Fornari obtiveram a chance de testar com exclusividade o mais novo jogo de um dos animes mais populares do mundo, Dragon Ball: Sparking! Zero. O jogo promete ser uma novidade para todos os fãs, especialmente para os mais antigos, visto que não é somente um novo jogo de luta, e sim a sequência tão esperada de Budokai Tenkaichi 3, lançado originalmente em 2007 no Japão, e em 2008 mundialmente. O nome pode estar diferente, e isso se dá por Sparking! Zero seguir a nomenclatura que o jogo tinha em sua terra natal, onde Budokai Tenkaichi era conhecido como a série de jogos Sparking!.

O que pode se dizer sobre a demo de Sparking! Zero é do quão ela inova na gameplay em estilo arena fighter, mas sem sacrificar as características principais que fazem Budokai Tenkaichi ser uma joia para todos os fãs. É seguro dizer que os desenvolvedores estão fazendo de tudo para atender a prece dos fãs, afim de deixá-los com um sorriso resplandecente.

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Na demo de Dragon Ball: Sparking! Zero, fomos recebidos com um menu de iniciar já destacando os três modos de jogatina disponíveis: Batalha em Episódio, Batalha Personalizada e Batalha Livre. O modo de Batalha em Episódio serve como a campanha single-player do jogo, onde poderemos vivenciar o início de Dragon Ball Z na Saga dos Saiyajins, indo até a Saga de Sobrevivência do Universo de Dragon Ball Super, fazendo com que Sparking! Zero seja o primeiro jogo da franquia adaptando tal narrativa do Super. Oito personagens estão disponíveis para vivenciar a história, e nela estarão disponíveis escolhas que podem mudar o rumo da narrativa original de Dragon Ball Z e Super, similar aos eventos de "What If" presente em jogos anteriores da série.

Já a Batalha Personalizada é uma novidade muito especial, sendo ela uma oportunidade de criar seu próprio cenário de eventos e lutas com os personagens de Dragon Ball. Nela, o jogador pode regular os participantes de uma batalha, a forma com que irão interagir previamente à batalha (com acesso à coisas mais técnicas, como efeitos de transição e posição da câmera), além de configurar atributos específicos dos personagens. Há também a possibilidade de compartilhar suas criações com outros jogadores, além da disponibilidade de batalhas bônus previamente prontas pelos desenvolvedores. Está claro que a equipe conhece os trabalhos dos fãs durante os anos que Dragon Ball seguiu vivo, e quis entregar a possibilidade de fazer seus cenários mais impossíveis se tornarem reais - personagens que nunca se enfrentaram e interagiram agora terão essa chance.

No nosso caso, tivemos acesso somente ao modo de Batalha Livre, com um número limitado de personagens disponíveis, mas o suficiente para termos um insight do funcionamento do jogo, a variedade de habilidades e questões de balanceamento. Não somente isso, como notamos o quão regulável os controles de fato são: há um modo "padrão" e "clássico" para o mapeamento de botões, além de diversas configurações para o esquema de controles dos personagens, podendo automatizar algumas coisas caso necessário. Dessa forma, o jogo torna-se ainda mais acessível para toda gama possível de jogadores.

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Jogamos a Batalha Livre separadamente contra a inteligência artificial do jogo, com a possibilidade de escolhermos uma equipe de três personagens para nós e para o bot, mas é interessante destacar que não necessariamente precisam ser três personagens - é possível realizar um combate de um personagem do jogador contra três do computador, vice-versa. Destacamos também que jogamos nos mapas da Cidade (tanto normal quanto a destruída do Futuro de Trunks), Namekusei, e Gizart Wasteland (no qual Goku e Vegeta tiveram seu icônico duelo no final da Saga dos Saiyajins).

Os controles em si do jogo são super fluídos, tornando-se fáceis de se adaptar mas difícil de dominar. Controlar os personagens seja numa investida em direção ao inimigo no voo, numa tentativa de fuga ou até de acertá-lo com um Kamehameha são eventos extremamente divertidos e sempre dentro do seu domínio, mesmo com o pressentimento do perigo e caos. O combate é tão divertido quanto os jogos antecessores da série Budokai Tenkaichi, sendo uma questão de pensamento e estratégias rápidas: basta um dos combatentes carregar seu Ki que talvez tenha como virar o jogo. A luta também pode afetar o cenário, que é destruível de acordo com o combate. Não somente isso, como golpes de enorme magnitude podem alterar o cenário como todo: é possível fazer com que Namekusei torne-se a versão destruída e dominada por fogo e lava, tal como nos jogos antecessores. 

No quesito visual, o jogo impressiona até aqueles com as mais altas das expectativas. Por mais que seu estilo de arte seja similar com o de Dragon Ball Z Kakarot, jogo anterior da franquia no qual retrata a jornada de Goku através de um RPG mundo aberto, Sparking! Zero acaba por estilizar seus visuais o máximo que consegue, lhe diferenciando de arena fighters anteriores tal como Dragon Ball Xenoverse. Frames únicos e rápidos se espelhando nas animações de impacto do anime, partículas e efeitos cromáticos ao redor de personagem transformados e utilizando de seus poderes, além de belíssimas animações expressivas que realçam a personalidade dos personagens. É interessante destacar a atenção de detalhe às falas de Goku: a forma com que o mesmo dialoga e sorri pro inimigo após usar um golpe especial em sua forma base, e até como se corrige ao falar do Kamehameha no Kaioken 20x aumentado em uma de suas outras formas, são detalhes pequenos que dão vida a um jogo tão rápido e frenético.

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No entanto, uma das maiores surpresas que tivemos na nossa gameplay de Sparking! Zero seria a questão do balanceamento. Os jogos anteriores da série Budokai Tenkaichi possuem uma clara diferença entre seus personagens no quesito de dano, defesa e habilidades. Personagens tais como Yamcha teriam bastante dificuldade de vencer um duelo contra Vegeta Majin, por exemplo, sendo fiel aos seus níveis de poder de luta na obra original. Notamos que essa característica foi preservada em Sparking! Zero, pois num combate do Goku Super Saiyajin Deus contra Mr. Satan, o oponente possuía uma barra de vida menor que o esperado, e foi derrotado rapidamente após alguns golpes e o uso de uma habilidade especial. Não somente isso, como a animação de Mr. Satan em carregar Ki consistia no mesmo sendo iluminado por uma luz teatral enquanto confetes caem, respeitando o cânone onde o personagem não é nada mais além de um humano que finge ser o mais forte.

Contudo, não é como se o jogo estivesse vazio de um balanceamento adequado, por assim dizer. Foi possível notar que os personagens possuem diversas habilidades diversificadas que os beneficiam de forma que o oponente tenha dificuldade em revidar, tal como o Goku possuir um teletransporte instantâneo que lhe aproxima do oponente, sem ter de gastar excessivamente seu Ki para voar até o mesmo caso esteja numa distância longa. Outros personagens possuíam uma habilidade de despertar energia afim de afastar o inimigo quando está muito próximo.

Dentre outros detalhes não citados ainda nesta impressão inicial, notamos a possibilidade de alterar livremente a música a ser tocada durante a batalha. O áudio estava na dublagem japonesa, enquanto o texto se encontrava localizado em português brasileiro. Algumas habilidades especiais requeriam do jogador apertar o gatilho no tempo certo após a mesma ser ativada. Até então, não há nenhum sinal de conteúdo de Dragon Ball GT, cujo estava presente nos jogos anteriores da série. Resta ver se alguns personagens do mesmo serão adicionados posteriormente ao jogo em forma de conteúdo adicional, que por enquanto conta com personagens do filme Dragon Ball Super Hero e da mais nova animação Dragon Ball Daima.

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É seguro afirmar que os fãs de Dragon Ball estarão muito satisfeitos com o lançamento de Sparking! Zero. Baseado na demo, podemos dizer que ele respeita a série Budokai Tenkaichi que marcou uma geração há quase duas décadas atrás, assim como a inova de forma que sirva de exemplo para todos os futuros arena fighters. É importante tomarmos este jogo como forma de apreciar o trabalho magnífico que Akira Toriyama criou durante todos esses anos. Mesmo após seu falecimento, seu legado seguirá impactando gerações. Dragon Ball segue, tanto em filmes, mangá, series e jogos, nos garantindo que não importa o que aconteça, teremos a força e o poder, e tudo vai ficar melhor. 

Durante a gamescom latam 2024

Dragon Ball: Sparking! Zero será lançado mundialmente em 11 de Outubro de 2024 para PlayStation 5, Xbox Series X e Steam. A pré-venda já está disponível, incluindo uma Edição Padrão, Deluxe e Ultimate.


Confira o vídeo:


Sobre o Autor:
Oscar Stefanno Fornari

Editor de vídeo, roteirista, compositor de trilhas sonoras, desenvolvedor de jogos e aspirante a diretor de cinema. Também fã número um do Sonic e de Steins;Gate nas horas vagas.

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