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BGS 2023: SONIC SUPERSTARS - Análise do Jogo

A era clássica do Sonic retorna numa nova aventura promissora.

O Estúdio Homies esteve novamente presente na Brasil Game Show, desta vez com enorme foco no estande exclusivo da SEGA, empresa japonesa que finalmente está investindo no mercado brasileiro de jogos eletrônicos. Recentemente, a mesma abriu contas oficiais brasileiras tanto da empresa quanto da franquia Sonic The Hedgehog, além de confirmar traduções de inúmeros lançamentos tais como Sonic Superstars, Like a Dragon: Infinite Wealth & The Man Who Erased His Name, Persona 5 Tactica e Persona 3 Reload.

Estande da SEGA na Brasil Game Show 2023

A Mariana testou a demo junto de Amy Rose 

E por falar em Sonic, o Estúdio Homies teve o prazer de jogar aproximadamente cinco minutos da demo de Sonic Superstars, a mais nova aventura do ouriço mais veloz que há em seu visual clássico. O jogo, que promete modernizar o formato de jogos retro do Sonic, aparenta acertar com sucesso em seu objetivo ao trazer uma experiência colorida, rápida e recompensadora. Porém, não espere por um Sonic Mania 2, principalmente porque o jogo não almeja ser novamente uma celebração do passado, e sim uma tentativa de identidade nova para o futuro 2D do personagem.

Em nossa jogatina da demo disponível em português brasileiro, escolhemos começar a partir da primeira fase do jogo, a Bridge Island Zone, esta que é dividida em dois atos. Ela se comporta como uma zona bem comum para um jogo de Sonic no início: vários loops que lhe jogam na imersão da velocidade, brechas para atravessar a fase o mais rápido possível, plataformas que lhe levam a coisas legais e inesperadas. Inclusive, Bridge Island é similar a Seaside Hill de Sonic Heroes, no quesito de ser um ambiente natural com uma boa visão do mar. A fase também oferece desafios interessantes, como por exemplo o final do primeiro ato, que envolve Sonic atravessando uma estrada enquanto um peixe-robô tenta destruir tal estrada por inteira.

Quando se trata dos visuais de um jogo de Sonic, geralmente a era clássica é marcada por sua vivacidade no level design, indo de ambientes mais naturais até coisas mais tecnologicamente avançadas, todas mantendo suas cores fortes, mesmo no cenário mais sombrio ou no mais aconchegante. Dessa forma, Superstars acerta com sucesso na Bridge Island Zone. O local é bonito, vivo, e com mecânicas espalhadas que podem lhe arrancar um sorriso do rosto só de olhar. Uma delas serve quase como um "light-speed dash" automatizado, uma espécie de rampa que lhe leva a uma trilha de anéis no céu, estes que Sonic pega enquanto um arco-íris sai das costas do mesmo. 

E por falar em "mecânicas", os estágios especiais retornaram com diversas novidades. Jogamos dois estágios especiais, que possuíam a mesma fórmula porém objetivos diferentes. Na primeira vez, Sonic caía num espaço repleto de pontos para se balançar, tendo de pegar a esmeralda do caos que fugia do mesmo. Na segunda, o contexto era o mesmo, exceto que agora era uma moeda especial. Em ambas as vezes o desafio pareceu bem fácil, sendo completado em questão de segundos, porém não retirava sua diversão. Ambos também são acessíveis através de argolas enormes secretas rodeadas na fase.

Sonic Superstars também tenta ser o mais fiel possível aos jogos clássicos quando falamos da física. Ela é extremamente similar com os jogos antigos, com pequenas diferenças tais como o pulo do Sonic, que remete mais ao pulo de Sonic Generations em questão de controle e afins. Ainda assim, ele apresenta diversas diferenças como o uso de power-ups, um deles que permite que Sonic suba em cachoeiras d'água livremente. Outra diferença, porém esta sendo mais estética, é a proximidade da câmera com o Sonic, que novamente remete a algo como Generations. São pequenas diferenças que separam o jogo de algo como Mania, que veio para celebrar o passado, e algo como Superstars, que deseja abrir novos horizontes para o Sonic clássico.

Bem quando chegamos no boss principal da Bridge Island, que parecia ser um robô gigante pilotado pro Dr. Robotnik e também similar ao Death Egg Robot de Sonic 2 e outros jogos, o tempo da demo acabou. Uma pena, porém foi tempo o suficiente para certificar que, se todas as fases de Sonic Superstars se mantiverem nesse padrão de fidelidade enquanto inovam no que puder, então o jogo está em boas mãos, e teremos novamente um sucesso tal como Sonic Frontiers foi.

Sonic Superstars será lançado em 17 de outubro para Xbox One, Xbox Series X/S, PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch e PC


Sobre o Autor:
Oscar Stefanno Fornari

Editor de vídeo, roteirista, compositor de trilhas sonoras, desenvolvedor de jogos e aspirante a diretor de cinema. Também fã número um do Sonic e de Steins;Gate nas horas vagas.

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